Animais ameaçados de extinção no Mundo

Ararinha Azul


  NOME COMUM: Ararinha Azul
FAMILIA: Psittacidae



COMPRIMENTO: de 27 a 56 cm



COMPRIMENTO DA CAUDA: 35 cm



COR: Azul



PESO: por volta de 350g.



REPRODUÇÃO: Sua postura é de 3 a 4 ovos, e a maturidade sexual observada em aves cativas - é de 4 a 5 anos.



OVOS: Seus ovos, medem aproximadamente 35 mm de diâmetro.



ALIMENTAÇÃO: sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e polivitamínica.



CAUSAS DA EXTINÇÃO: Esta espécie foi desaparencendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original.







Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes.







A Ararinha Azul vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga, onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras (plantas que ela utilizava). De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos de madeira. Atualmente (2002),

existem apenas 60 exemplares em cativerio no mundo, o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros.

Como se pode ver pela foto, esta Arara é também única na sua aparência. O azul é de um tom diferente. chegando em algumas penas a tornar-se cinzento, cores menos apelativas do que a maioria das Araras que conhecemos. O bico é menor em relação as outras espécies e tem uma particularidade única, tem uma parte de pele nua de cor cinzento escura que vai desde a parte superior do bico até ao olho, esta parte cinzenta deixa sobressair a cor amarela da íris do olho.

É uma ave muito dificil de procriar em cativeiro. Mesmo antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registos de criações com grandes sucessos.

Paloma Félix

Balaenoptera sp






Espécie: Balaenoptera sp.



Sub-espécies:


Balaenoptera musculus - Hemisfério Norte


Balaenoptera intermedia - Hemisfério Sul


Balaenoptera brevicauda - Equador




A baleia azul possui um corpo alongado, hidrodinâmico, com sua barbatana dorsal pequena e triangular. Sua cauda é considerada pequena em proporção ao seu grande tamanho e suas barbatanas dorsais são finas, alongadas e compridas. São os maiores animais da Terra, podendo chegar ao peso de 145 a 160 toneladas. Seu antepassado direto foi o maior animal já existente na chegando a 175 toneladas de peso. Seu corpo é liso, formado por uma pele macia de coloração cinza-azulada, com manchas azuis mais claras espalhadas pelo corpo, por isso o nome Baleia Azul. Sua cabeça tem o formato de um D deitado e é dividido, em sua porção dorsal, por






uma linha que vai desde a entrada da boca até a "narina" (buraco respirador), dividindo a cabeça em dois lados. Possui ainda cerca de 60 linhas ventrais que saem da boca e vão até a porção média do corpo. Os machos podem chegar ao tamanho de 25 metros Com essa conformação corporal as baleias azuis são consideradas ótimas nadadoras, podendo atingir uma velocidade de 3 a 4 nós, existem relatos de velocidades até 8 nós.






As baleias azuis podem ser encontradas em todos os oceanos do mundo. No Pacífico Norte, e do Atlântico Norte ao Sul, encontradas no verão em toda Antártica. No Inverno migram para águas mais quentes como Brasil, Equador, África do Sul e, com menos freqüência, para Austrália e Novazelândia.






São consideradas baleias filtradoras, alimentando-se de gigantescas quantidades de pequenos peixes e plancton, chegando a ingerir mais de meia tonelada por dia. Possuem uma expectativa de vida de 35 a 40 anos






Graças a seu grande tamanho, eram muito caçadas por baleeiros e sua população diminuiu bruscamente nos últimos dois séculos. No século 19 eram estimadas a existência de 200.000 baleia espalhadas pelo mundo. No final do século eram apenas 9.000. Sua proteção por lei foi regulamentada em 1965 sendo que hoje não restam mais de algumas centenas nos vasto oceanos da Terra.





Gabriella Giozet dos Santos





Rinoceronte Indiano














NOME COMUM: Rinoceronte-indiano



NOME EM INGLÊS: Greater Indian Rhinoceros


NOME CIENTÍFICO: Rhinoceros unicornis


REINO: Animal


FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia


ORDEM: Perissodactyla


FAMÍLIA: Rhinocerotidae


COMPRIMENTO: cerca de 3 metros mais de 60 cm para a cauda


ALTURA: 1,70 metros na cernelha


PESO: em torno de 2 mil kg


CHIFRES: Possui um chifre só que é usado para abrir caminho no mato. O chifre é tão importante para os machos quanto para as fêmeas.. Muitos rinocerontes indianos esfregam o chifre em superfícies abrasivas. O chifre, mede em torno de 22 c e é feito de queratina (substância parecido com a unha) e cabelo.


AGRESSIVIDADE: São menos agressivos que seus parentes africanos.


PERÍODO DE GESTAÇÃO: 17 a 18 meses (480 dias)


NÚMEROD E FILHOTES: 1


DESMAME: 18 meses


MATURIDADE SEXUAL: Fêmeas até 4 anos e machos até 9 anos. As fêmeas normalmente dão crias a cada 3 anos


TEMPO DE VIDA: acima dos 45 anos


GRUPO FAMILIAR: solitário


ALIMENTAÇÃO: Gramas, plantas aquáticas, ramos, folhas.


PRINCIPAIS PREDADORES: Homem e o tigre


HABITAT: Gramados e florestas abertas no Nepal e a Índia nordeste.


DISTRIBUIÇÃO: Nepal e a Índia nordeste.


Gabriella Giozet dos Santos



Baleia Azul








STATUS: Este animal foi implacavelmente caçado e hoje só é achado nas planícies junto ao Himalaia, e em algumas reservas biológicas de Assam e do Nepal. É uma das 5 espécies de rinocerontes que existem no mundo selvagem. O rinoceronte-indiano está em perigo de desaparecer. A superstição sobre os poderes medicinais de seu chifre é que trouxeram esta espécie ao perigo da extinção.

Eles possuem uma visão pobre mas conseguem virar bastante as orelhas proporcionando uma ótima audição. Eles também possuem um excelente faro.



Esse paquiderme (animal de pele espessa) tem corpo grande e cabeça pequena. Sua pele é mais grossa que a do elefante. E nas coxas, nos quartos traseiros e na parte de trás, a pele está dividida em grandes placas separadas por sulcos. Essas placas consistem em muitas papilas semelhantes e escamas e presas em uma base de tecido flexível. A cauda fica completamente escondida pe,a placa anal. Sua cor varia do cinza-escuro ao castanho-avermelhado.



Ele não gosta do calor. Prefere viver junto à água, onde dorme durante o dia e pasta à noite. Existem 2 outras espécies na Ásia: o rinoceronte de Java - Javan Rhino (Rhinoceros sondaicus) e o rinocertonte de Sumatra – Sumatran Rhino (Dicerorhinus sumatrensis) . Este último é menor e possui 2 chifres, como o rinoceronte africano.






Paloma Félix







Cervo do Pantanal






NOME CIENTÍFICO: Blastocerus dichotomus



OUTROS NOMES: Veado-suaçuapara / Guaçupuçu / Suaçuatê, Veado-galheiro


NOME EM INGLÊS: Marsh Deer


FILO: Chordata


CLASSE: mammalia


ORDEM: Artiodactyla


FAMÍLIA: cervidae


ALTURA: Até o dorso - de 1,1 a 1,2 m


COMPRIMENTO: 1,8 e 1,9 m, cauda de 10 a 15


PESO: 100 a 150 kg


PELAGEM: comprida e áspera


COR: castanho brilhante no verão, marrom-avermelhada no inverno


CRIA: um filhote por ano


PERÍODO DE GESTAÇÃO: 9 meses


HABITAT: Vive perto da água, deslocando-se bem sobre terrenos pantanosos devido à estrutura de seus cascos.


HÁBITOS: diurnos.


ALIMENTAÇÃO: herbívoro


CAUSAS DA AMEAÇA DE EXTINÇÃO: Destruição de habitat, caça, área de distribuição restrita, populações pequenas, em declínio e isoladas.






O cervo-do-pantanal é o maior veado da América do Sul. Vive nas regiões pantanosas e ao longo das bordas das florestas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Guianas. Os cascos desse animal podem ficar completamente abertos e as duas metades em que eles se dividem se mantêm unidas por uma membrana interdigital. Esses cascos evitam que o animal afunde no lodo. O cervo-do-Pantanal tem uma galhada bifurcada, com cinco pontas em cada haste. É muito arisco e esconde-se durante o dia. À noite, vai para as clareiras em grupos de cinco ou mais para alimentar-se de capim, juncos e plantas aquáticas. O cervo freqüentemente entra na água. Os machos, ao contrário da maioria dos outros antílopes, não lutam pela posse das fêmeas.






Embora sua carne não sirva para comer, o cervo-do-Pantanal é caçado por causa do seu couro e da galhada. Os índios da América do Sul preparam vários tipos de remédio com a galhada do cervo-do-Pantanal, desde uma "poção do amor"até uma mistura par facilitar o parto.


Gabriella Giozet dos Santos




CACHORRO-DO-MATO-VINAGRE















Nome comum: Cachorro-do-mato-vinagre


Nome em inglês: Bush dog


Nome em Espanhol: zorro vinagre ou zorro musteloide


Nome científico: Speothos vinaticus


Classe: mammalia


Ordem: Carnívora


Família: Canidae


Hábitat: Cerrados e savanas.


Distribuição geográfica: É encontrado em uma vasta região descontinua da América Central e do Sul (do Panamá ao Norte da Argentina), que abrange partes do Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil, Argentina, Bolívia, Peru e Guiana. No Brasil sua distribuição original inclui toda a região amazônica, Brasil Central e de Minas Gerais até santa Catarina.


Peso: pode variar entre 5 a 8kg


Tamanho: entre 57 e 75 cm


Tempo de vida: 10 anos


Alimentação: Crustáceos, pequenos vertebrados, pacas e cotias mas pode alimentar-se de presas maiores, como capivaras ou emas, graças ao padrão de caça cooperativa. Em cativeiro, alimentam-se de ração balanceada, carne crua e frutas.


Reprodução: As fêmeas entram no cio duas vezes ao ano mas o acasalamento pode não ser periódico, dependendo da situação social. O cio dura em média 4 dias. Os filhotes nascem em cavernas cavadas pelos próprios pais ou por tatus. Ao nascer, os filhotes pesam de 130 a 190 g e sua pelagem apresenta uma coloração preto-acinzentada. Os machos ajudam na criação dos filhotes levando comida até a caverna.


Tempo de gestação: 65 dias


Número de filhotes: 4 a 6


Desmame: com 2 a 3 meses de idade.


Maturidade sexual: A maturidade sexual da fêmea é alcançada no primeiro ano de vida.


Características físicas: Seu corpo é troncudo, a cabeça é larga, as orelhas e focinho curtos, a cauda é espessa e é coberto por uma pelagem vermelho-escura. A pelagem assume uma coloração mais escura (marrom escuro ou preto) em direção a cauda e faixas claras são encontradas na parte inferior.


Características gerais: Eles são os menores cães silvestres do Brasil e, embora sejam canídeos, eles possuem um rabo muito curto e o menor número de dentes da família canidae, apenas 38. Apresenta hábitos preferencialmente diurnos recolhendo-se a tocas, tocos de árvores ou buracos que eles mesmos escavam.






São os mais sociais dos canídeos do Brasil, podendo reunir-se em matilhas de 4 a 10 indivíduos. Mantidos juntos pais e filhos, mesmo em cativeiro, somente a fêmea principal se reproduz. São caçadores e caçam em família.






Atualmente, no Brasil, pode ser encontrado em florestas de mata atlântica, como no Parque Estadual Intervales-SP, em campos úmidos no cerrado, como no Parque Nacional das Emas-GO e no Pantanal.






A espécie parece ser naturalmente rara em sua região de ocorrência, sendo muito susceptível à destruição de seu habitat e a doenças transmitidas por cães domésticos. A diminuição da vegetação ocasionando a diminuição de presas para a espécie tem contribuído muito para o seu desaparecimento. É uma espécie pouco estudada pouco se sabendo sobre sua biologia na natureza. É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie vulnerável e pelo IBAMA, como ameaçada de extinção.

Gabriella Giozet dos Santos








Antílope-tibetano




NOME COMUM: Antílope Tibetano


NOME EM INGLÊS: Tibetan Antelopo ou Chiru

NOME NO TIBET: Tsod

OUTROS NOMES: Antílope del Tibet, Antilope du Tibet, Orong, Orongo, Tchirou, Tibetantilope, Tschiru, Tstosh, Zangling


NOME CIENTÍFICO: Pantholops hodgsonii

FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia


ORDEM: Artiodactyla


FAMÍLIA: Bovidae


SUBFAMÍLIA: Antipopinae


TAMANHO: 1.2 m de altura. Os machos adultos, possuem chifres curvados para trás que medem aproximadamente 50 cm de comprimento.


COMPRIMENTO DO CORPO: 120-130 cm / 4-4.3 ft.


ALTURA NA CERNELHA: 80-100 cm / 2.7-3.3 ft.


COMPRIMENTO DO RABO: 18-30 cm / 7.2-12 in.


PESO: 25-35 kg / 55-77 lb.


PERIODO DE GESTAÇÃO: O período de gestação dura entre 7-8 meses, o nascimento ocorre normalmente depois de meio de maio até julho


NÚMERO DE FILHOTES: 1 ou 2


MATURIDADE SEXUAL: entre 1.5 e 2.5 anos


TEMPO DE VIDA: entre 10 e 15 anos.


HABITAT - Estes animais são nativos do planalto do Tibet incluindo a Região Autônoma do Tibet Chinês, província de Qinghai, e província de Xinjiang; Índia perto de Ladakh e o antigo Nepal ocidental.


GRUPO FAMILIAR: Rebanhos com 10-15 animais, incluindo machos adultos solitários.


DIETA: Gramas e ervas.


PRINCIPAIS PREDADORES: Lobo, Urso preto himalaio.


DISTRIBUIÇÃO: As regiões de estepes com altitudes entre 3,700 e 5,500 metros / 12,300 e 18,300 pés.




Gabriella Giozet dos Santos





Águia-Pesqueira



Nome científico: Seu nome científico é Pandion haliaetus. É o único membro da família dos Pandionídeos, ordem dos Falconiformes.



Outro nome: Gavião-pescador ou Águia-pescadora, nome comum de uma ave de rapina cosmopolita, que na América Latina também é conhecida como águia-do-mar, guincho ou sangual. Recebe também os nomes de águia-pesqueira e gavião-papa peixe.


Filo: Chordata


Classe: Aves


Ordem: Falconiformes


Família: Pandionidae


Envergadura: até 1,70 m


Alimentação: Alimenta-se exclusivamente de peixes.


Ninhos: feitos de galhos secos, algas e musgo, são construídos no alto das árvores ou sobre os rochedos. Aí a fêmea choca seus quatro ovos durante cinco semanas.


Filhotes: 4 ovos

Tempo de incubação: 5 semanas


Tempo de permanência dos filhotes no ninho: 30 dias


Habitat: Vive na parte ocidental da América do Norte, América Central e Antilhas, de onde emigra para a América do Sul. Habitam as regiões costeiras ou próximas de lagos e rios. No fim do verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde reproduzem e partem parq o sul. Mas, na primavera seguinte cada casal vem procriar exatamente no mesmo lugar.

Características físicas: As águias-pescadoras ou marinhas têm bicos mais longos e pesados que os das águias-reais. Além disso, carecem de penas na parte inferior das patas. A barriga é branca, asas escuras e possuem uma faixa escura do olho à nuca.

Ao contrário da maioria das aves pescadoras, que apanham os peixes com o bico, a águia-pesqueira, ou aurifrísio, como também é chamada, pega-os com suas garras de unhas compridas e dedos escamados e rugosos. Assim, depois do vôo em mergulho - às vezes, de mais de 100 m de altura, a águia-pesqueira precisa se endireitar para agarrar o peixe.

Dizimada pelos caçadores, envenenada pelos inseticidas absorvidos pelos peixes, a águia-pesqueira é, além disso, vítima dos ladrões de ovos (gralhas, gaivotas e colecionadores). por isso, é cada vez mais rara na Europa e na América do Norte.


Paloma Félix


Águia-Filipina


Nome científico: Pitecophaga jefferyi



Outro nome: águia-pega-macacos


Filo: Chordata


Classe: Aves


Ordem: Falconiformes


Família: Accipitridae


Comprimento: 80 a 100 cm


Envergadura: 1,5 m


Alimentação: Sua dieta consiste em macacos e grandes pássaros.


Ninho: faz seu ninho no topo das árvores mais altas das florestas tropicais.


Habitat: é encontrada somente nas ilhas Filipinas


Características físicas: É castanho-escura nas costas e branca no ventre. Na cabeça leva uma crista de penas, como se fosse um manto. As asas são realtivamente curtas e redondas, enquanto a cauda é comprida e reta na extremidade. Possui pernas poderosas com garas enormes e bico estreito e recurvado.


Ninhada: 1 a 2 ovos chocados por ambos os pais


Período de incubação: 2 mês - nunca se reproduz em cativeiro


Pio: Surpreendentemente seu grito é um assobio suave: huiiu


Até recentemente os zoológicos de todo o mundo queriam exibi-la. Hoje, porém, evitam importá-la, uma vez que a esécie está em sério perigo de extinção: há menos de cem indivíduos vivos. Para agravar a situação, ter essa águia empalhada tornou-se símbolo de status entre os filipinos.

Paloma Félix

Águia-Dourada


Nome científico: Aquila chrysaetos


Nome em Inglês: Golden Eagle


Outros Nomes: American War Bird (Pássaro de Guerra americano) ou the Bird of Jupiter (Pássaro de Júpiter).


Filo: Chordata


Classe: Aves


Ordem: Falconiformes


Família: Accipitridae


Comprimento: 30-40


Peso: 4 a 6 kg.


Envergadura: 6-7 ft


Ninhada: de 1 a 4 ovos (normalmente 2)

Período de incubação: 35 a 45 dias

Características físicas: As asas são grandes e arredondadas. Machos e fêmeas são semelhantes na aprência, porém, as fêmeas são maiores que o macho. A Plumagem do adulto, se forma entre os 4-6 anos de idade, é largamente marrom, escurecendo mais próximo às asas. O rabo é marrom cinzento. Debaixo das asas aparece um castanho cinza, enquanto a cabeça, corpo e penas menores no das asas são escuras. As penas da cabeça e nuca de seu pescoço são marrom dourado, por isso o seu nome águia-dourada. Os olhos de adultos são marrom escuro. Seu bico e garras são pretas, enquanto os pés são amarelos. As pernas são emplumadas até os dedão do pé.

Alimentação: Sua dieta inclui mamíferos principalmente pequenos como coelhos e lebres como também roedores maiores.
Aproximadamente 20% da dieta são compostos de pássaros e répteis. Foram vistos águias douradas capturar pássaros voadores grandes como gansos. Eles também foram vistos, ocasionalmente, comendo carne putrefata. Suas comidas habituais- são: -coelhos, marmotas, e esquilos. Um casal de águias caçará freqüentemente juntos; um persegue a presa para esgotamento, e o outro desce rápido e pega a presa. Um pássaro pode levar até 8 libras em vôo. A águia dourada ficou conhecida por mergulhar para pegar sua presa a velocidades calculada de 150-200 mph.

Reprodução:  Estação de cria começa em meio-janeiro e continua em maio - setembro, entretanto pode variar de acordo com região geográfica. Cada casal pode ter até 10 ninhos, mas só 2-3 são usados em rotação. Alguns casais usam o mesmo ninho cada ano, enquanto outros usam os ninhos alternando os anos. O mesmo ninho pode ser usado por gerações. O ninho normalmente é construído em um precipício alto, entretanto podem ser usadas árvores se precipícios não estão disponíveis. O local de ninho preferido é onde a presa pode ser avistada facilmente. O ninho pode ser enorme se o local permite. Alguns ninhos de precipício mediram 8-10 pés por e 3-4 pés profundamente. É volumoso e é composto de varas, ramos, raizes, ervas daninhas, e mato. A fêmea é responsável pela maioria da incubação, entretanto o macho freqüentemente ajuda. Eles podem botar 1-4 ovos, entretanto dois são muito comuns. Os ovos são branco sujo e manchado ou manchado com marrom ou marrom avermelhado. A Incubação dura durante 35-45 dias. Os filhotes que nascem primeiro e são mais fortes, frequentemente matam ps irmãos menores e mais fracos e, os pais não interferem. Entretanto o filhote é dependente de seus pais durante 30 dias ou mais.

Comportamento: As Águias douradas formam casaisa, e um casal precisa até 35 milhas de território para caçar. Um pássaro pode levar até 8 libras durante vôo. Pode voar até 80 mph, entretanto a velocidade comum é 28-32 mph, e foi dito que mergulha a velocidades de 200 mph para pegar uma presa que avistou. A maioria das águias douradas no Alasca e Canadá viajam para o sul no outono quando a provisão de comida começa a faltar no norte. Mas nem todas as águias migram; alguns ficam no Alasca, Canadá meridional, e o E.U.A. do norte.

Habitat: A Águia Dourada existe na Eurasia e África do Norte e na América do Norte. O alcance de procriação na América Norte inclui o México norte-central, os Estados Unidos ocidentais como como Dakotas, Kansas e Texas, também o Alasca, e pelo norte do Canadá. Não existe nenhum registro de ninhos em Minnesota. Durante o inverno eles podem ser achados no Alasca meridional e Canadá, os Estados Unidos ocidentais e México. São vistas alguns Águias Douradas em Minnesota todos os outonos durante migração e ocasionalmente no rio Mississippi durante o inverno.


As águias douradas são protegidas pelo governo dos Estados Unidos e, são conisderadas ameaçadas de extinção. A caça, a elimininação de presas por alteração do habitat natural e o envenenamento por mercúrio são os fatores principais que limitam as populações dessa ave. As águias -douradas abandonam seus ninhos durante a incubação se foram pertubadas.


Paloma Félix


Águia-Americana




NOME CIENTÍFICO: Cyanopsitta spixii (cyano = azul escuro; psitta = psitacídeo)


NOME EM INGLÊS: Spix's macaw


NOME EM ESPANHOL: Guacamayo Spixii


NOME EM ITALIANO: Ara di spix


FILO: Chordata


CLASSE: Aves


ORDEM: Psittaciformes


Nome Comum: Águia-americana


Outros nomes: águia-de-cabeça-brança-americana; águia-careca

Nome em inglês: Bald Eagle, Fish Eagle, Sea Eagle

Nome científico: Haliaetus leucocephalus

Filo: Chordata


Classe: Aves

Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

Gênero: Haliaeetus

Comprimento: 78 cm

Envergadura: 1,8 m a 2,25 m

Peso: Acima de 4 kg

Asas: quadrangulares com extremidades penteoladas

Alimentação: animal oportunista, come presa viva ou carne putrefada. O peixe compõe a maior parte de sua dieta, mas também come pequenos mamíferos, pássaros e répteis.

Ninho: A águia-americana constrói seu ninho na copa de árvores, utilizando galhos, gravetos e grama seca. A cada ano que passa a águia vai aumentando o seu ninho.

Ninhada: de 1 a 4 ovos

Período de incubação: 35 dias. Ambos os pais chocam os ovos.

Habitat: vive principalmente perto do mar, de rios e lagos.

Distribuição Geográfica: desde o Alasca e a parte ártica do Canadá até o golfo do México.

Plumagem: A águia-americana adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda brancos. As águias mais novas têm acabeça e a cauda marrons. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade.


Bico: Como outras aves de rapina, possui um bico grande, curvo e afiado, que serve para dilacerar sua comida.

Comportamento: Elas formam casais permanentes e quando os filhotes conseguem voar e caçar sozinhos, são expulsos do ninho pelos pais que lhes negam alimento.

Pio: cacarejado chiado e áspero.

É um símbolo ameaçado. Apesar de ser o símbolo nacional dos Estados Unidos, a águia-americana está ameaçada de desaparecer. A caça, o envenenamento por mercúrio e a destruição de seu habitat natural são as causas da sua ameaça de extinção na América do Norte. A águia Americana foi adotada como símbolo, pelo USA, no dia 20 de Junho de 1782,. quando o Congresso Americano estampou sua figura no grande Selo Oficial e hoje é estampada em todos os selos oficiais, incluindo o selo do Presidente dos Estados Unidos

Paloma Félix


Gorilas






Nome Comum: Gorila


Nome em inglês: Gorilla

Nome Científico: Gorilla gorilla

Sub-Espécies: Gorilla gorilla gorilla (planícies) e Gorilla gorilla beringei (montanhas).

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Primatas

Família: Pongidae



Gigantescos, fortes, imponentes, os Gorilas exercem uma atração magnética, e também inspiram medo! Habitantes das florestas da África Central e ocidental, vivem em grupos de 05 a 40 indivíduos.

São vegetarianos, e um gorila adulto pode consumir até 30 kg de comida em um dia. Atingem a maturidade sexual aproximadamente aos 07/08 anos.

A gestação das fêmeas é de 09 meses, como a dos humanos. Podem atingir 2m de altura e pesar de 140 a 275 kg. Mas as fêmeas sempre são menores. Alguns exemplares da espécie em cativeiro, chegam a pesar 300 Kg, pela fartura e constância dos alimentos oferecidos, enquanto que na selva, os obstáculos para a obtenção do alimento, são maiores. Os machos tornam-se adultos aos 18 anos e as fêmeas aos 15 anos. Os gorilas possuem uma caixa toráxica com uma massa imponente, não possuem cauda e as mãos e os pés são grandes. A arcada superciliar é proeminente e acaba parecendo maior devido a espessura da pele e dos supercílios grossos. Seus olhos são pequenos e castanhos. O nariz achatado, alargando-se para os lados. Boca larga, lábios espessos, muito semelhantes ao dos homens. As orelhas são menores que as de chimpanzés, mas maiores que a dos homens. Possuem o pescoço curto, dando a impressão da cabeça estar enterrada no tronco. As espáduas e o dorso são largos, ligeiramente arqueados. Possuem cinco dedos, sendo que, os três do meio grossos e unidos por uma membrana até a altura da 3a. falange. O pêlo é macio, longo e recobrindo o corpo todo. Orelhas, mãos e pés são nus. Possuem uma dentadura poderosa, com caninos que podem causar ferimentos mortais.

Os gorilas se dividem em 2 subespécies reconhecidas pelos primatologistas, pois representam populações isoladas geograficamente, e que possuem certas diferenças. As duas populações de gorilas são as dos gorilas negros e a dos gorilas prateados. As denominações são: Gorilla gorilla gorilla (planícies) e Gorilla gorilla beringei (montanhas).

A 1a. espécie vive na região ocidental da floresta equatorial e a 2a. mais para leste, próximos ao Lago Kivu e dos Vulcões Virunga, no antigo Congo. Estas espécies estão separadas por uma distância de 1.000 km. Os gorilas gostam da luz crepuscular das florestas densas, se deslocam sobre os quatro membros e arrancam das árvores os ramos e folhas que pode alcançar, as vezes subindo em árvores para colher frutos. Na parte da manhã e da tarde, perambulam devorando sua comida e a noite escolhem árvores para poder dormir.

Os machos preparam para as fêmeas grávidas, ninhos em árvores de cinco a oito metros de altura, que são feitos de ramos e folhas. Após a fêmea dar a cria ela abandona este ninho feito pelo macho. Na época da reprodução, as fêmeas são disputadas pelos machos.

Sua tática de defesa é correr em direção ao inimigo batendo vigorosamente com as mãos fechadas em seu peito, sendo que dificilmente completam o ataque. Em cativeiro, tornam-se animais tímidos, retraídos e melancólicos, na maioria das vezes se apegando a um tratador. Quando fêmeas são mortas nas florestas, os bebês gorilas se agarram a elas, tornando-se presas fáceis para os caçadores. Muitas famílias de gorilas eram e ainda são mortas, tentando proteger seus filhotes. No Congo, centro-oeste da África, a caça e captura de gorilas é ilegal, mas para o governo, a proteção a eles não é uma prioridade, por isso, gorilas são uma raça em extinção.

A maior parte dos gorilas ainda existentes hoje, encontra-se em reservas distribuídas no Zaire, Uganda e Ruanda. O gorila das montanhas, impressionante, "inteligente, gentil, vulnerável", alvo de lendas e fantasias, sofreu neste século a maior ameaça de sua história. Desde a época da África-colônia, alemães e belgas, além de caçarem gorilas, dividiram seu habitat em fazendas e territórios arrendados para esquemas de agricultura européia. Programas de conservação e conscientização ecológica começaram a surgir somente na década de 70, quando a Sociedade de Conservação da Vida Animal - New York, em consórcio com outras organizações conservacionistas, criaram o Projeto do Gorila da Montanha. Hoje este projeto é um dos maiores exemplos de sucesso na história da conservação animal. Em Ruanda, o sucesso foi tão surpreendente que a população do pais passou a orgulhar-se de seus gorilas a ponto de não os ameaçarem durante a última guerra civil, em 1990. Apesar das reservas e florestas serem invadidas pelo exército, só se tem notícia de um gorila morto nos quatro (4) anos de guerra, e no auge do conflito, o Primeiro Ministro de Ruanda declarou publicamente o compromisso de seu pais com os gorilas. As duas etnias em guerra, Tutsi e Hutu, concordaram em não matá-los.

Triste Notícia: 1999 - re-iniciada a guerra civil em Ruanda. Estatísticas divulgadas pela imprensa mundial revelam que no último semestre de 1998 foram mortos 23 gorilas em Ruanda, vítimas das revanches Hutus, quando também assassinaram vários turistas britânicos e americanos. As autoridades do país perderam o controle da situação mais uma vez.


Gabriella Giozet dos Santos




Tartaruga da Amazônia
















Nome Vulgar: Tartaruga da Amazônia

Classe: Reptilia

Ordem: Chelonia

Família: Pelomedusidae

Nome científico: Podocmenis expansa

Nome Inglês: Arral turtle

Distribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia

Habitat: Baías dos grandes rios

Hábito: Diurno

Comportamento: Grupo

Longevidade: Acima de 100 anos

Época Reprodutiva: Outubro á março

Reprodução: Incubação : 250 dias

Alimentação na Natureza: Vegetais e peixes

Alimentação em Cativeiro: Vegetais, peixe, carne moída e ração

Causas da extinção: Seus ovos e filhotes são utilizados como alimento pelos moradores da região Amazônica. Este réptil é um quelônio de água-doce que habita os rio Amazonas e seus afluantes. Além de Tartaruga do Amazonas , é conhecida também como Tartaruga Verdadeira.


Paloma Félix





Onça Pintada




          














Nome vulgar : Onça pintada

Classe : Mammalia

Ordem : Carnivora

Família : Felidae

Nome científico : Pathera onca

Nome Inglês : Jaguar

Distribuição : Ao sul dos EUA, México, América Centra e América do Sul ( Noroeste da Argentina )

Habitat : Florestas e savanas

Hábito : Noturno

Comportamento : Solitário e territorialista

Longevidade : 20 anos

Maturidade : 3 a 4 anos de idade

Época reprodutiva : Durante todo o ano

Gestação : 93 a 105 dias

Nº de filhotes : 1 a 4 filhotes

Peso Adulto : 36 a 158 Kg

Peso Filhote : 700 a 900 G

Alimentação na natureza : Aves e mamíferos

Alimentação em cativeiro : Carne

Causas da extinção : Caça e destruição do habitat

Paloma Félix





Crocodilos - Os maiores répteis da natureza














Os crocodilos são os maiores répteis da natureza do mundo de hoje. Atualmente, o seu tamanho é, em média, de 8 metros, porém na época do dinossauros, há 140 milhões de anos, os crocodilos chegaram a medir 30 metros de comprimento. Hoje vivem até 80 anos.
São encontrados em rios, lagos e em pântanos na África tropical e subtropical e em Madagascar. Habitam também as áreas costeiras do oeste africano.
Os crocodilos nadam com a ajuda da sua poderosa cauda. Em terra, apesar de terem patas curtas, se movimentam depressa. Imóveis, parecem troncos flutuantes, o que engana muitas das suas vítimas.
Placas córneas cobrem a cabeça, o pescoço e o troco desses répteis. A cauda é comprimida lateralmente.
Os dentes diferenciam essas feras do JACARÉS, pois os crocodilos ao fecharem a boca deixa seu 4º dente aparecer.
Eles agem principalmente a noite e durante o dia descansam nas margens dos rios e dependendo se estiver muito calor com a boca aberta.
Os crocodilos fazem os seus ninhos em folhagens. Nascem de 20 á 50 ovos e a incubação é de 3 meses.

Paloma Félix